El virus Zika puede provocar hipoacusia neurosensorial en niños - Audioactive

Nos últimos meses, o vírus Zika tem sido alvo de muitas notícias, devido à sua relação com doenças do cérebro, olhos e lesões ortopédicas. Mas um estudo recente, realizado pelo Hospital Agamenon Magalhães no Brasil, indica que o vírus pode causar perda auditiva neurossensorial em crianças.

O vírus Zika é transmitido de mãe para filho durante a gravidez. A mãe sofre a picada do mosquito transmissor do vírus e afeta o desenvolvimento do bebê. Até agora, não foi associada à perda auditiva neurossensorial.
De acordo com este estudo, mais de 5% das crianças testadas foram positivas para surdez neurossensorial. Essas crianças foram diagnosticadas com microcefalia grave relacionada à infecção prévia por Zika.

Sinais de perda auditiva neurossensorial em crianças

O vírus danifica as células espaciais ou as fibras nervosas do ouvido interno, podendo inclusive afetar o nervo que transmite os sinais ao cérebro, causando perda auditiva neurossensorial.

Os primeiros sintomas de perda auditiva neurossensorial em crianças são muito evidentes. Podemos perceber que os pequenos têm dificuldade em acompanhar a conversa dos pais ou amigos, e entendem melhor o som da voz de um homem do que o de uma mulher. Portanto, agem mais distraídos diante da voz da mãe, pois não a ouvem bem. Além disso, percebem as vozes como se fossem murmúrios e não conseguem diferenciar palavras com sons estridentes, ou seja, aquelas que incluem “s” ou “th”.

Por outro lado, além da perda auditiva, as crianças sentem tonturas e perdem o equilíbrio com mais facilidade. Além disso, queixam-se de zumbidos constantes nos ouvidos.

Durante o estudo, os pesquisadores puderam observar, entre os sintomas primários de perda auditiva neurossensorial, febre em torno de 40ºC, dor de cabeça ou inchaço nos pés e nas mãos.

Microcefalia e perda auditiva neurossensorial

Desde que os riscos do vírus Zika se tornaram conhecidos, as autoridades colocaram todas as mulheres grávidas em alerta. Entre as medidas propostas está não viajar para países da América Latina ou Caribe, pois aumenta o risco de ser picado por um mosquito transmissor.

Bebês acometidos pelo vírus Zika apresentam malformações e, como mencionamos anteriormente, como resultado deste estudo, também surdez neurossensorial.

A microcefalia apresenta-se como uma redução do tamanho da cabeça. Com o passar dos anos, a criança continua a desenvolver o rosto de forma normal, enquanto seu crânio é reduzido. Este fato afeta as funções motoras e a fala. Além disso, aumenta os problemas auditivos, o que dificulta muito mais seu desenvolvimento cognitivo.
Como regra geral, as crianças com microcefalia têm uma expectativa de vida muito menor do que qualquer outra criança. Embora vá depender do tratamento que o pequeno segue e dos cuidados que recebe ao longo da vida.

Os especialistas recomendam que a triagem auditiva seja realizada em crianças expostas ao vírus Zika durante a gravidez, tenham ou não microcefalia. A detecção atempada da surdez pode ser amenizada com a utilização de soluções auditivas adaptadas aos mais pequenos e que isso não suponha mais um impedimento ao seu desenvolvimento.

No caso de crianças que não têm surdez, os pesquisadores recomendam realizar um acompanhamento exaustivo e evolução da criança. Uma vez que a perda auditiva neurossensorial pode se desenvolver em estágios posteriores.

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